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Indústria brasileira teve 21º melhor desempenho em 2020 entre 42 países, mostra estudo

10/06/21

Levantamento realizado pelo Iedi mostra que os melhores desempenhos foram observados na Irlanda, Noruega e China.



A indústria brasileira encerrou o ano passado com o 21º melhor desempenho entre 42 economias, mostra um levantamento realizado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

O ranking do Iedi usa como base o desempenho da indústria brasileira medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e faz a comparação com indicadores de outros países colhidos pela OCDE, pela Eurostat e pelo National Bureau of Statistics of China.

No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil despencou 4,1%, e a produção industrial do país recuou 4,5%.

Segundo o levantamento do Iedi, o melhor desempenho industrial foi observado por Irlanda, segura por Noruega e China. Na lanterna, ficaram Itália, Luxemburgo e Alemanha.

"No fundo, a economia brasileira registrou metade da queda projetada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) projetava em junho, na virada do semestre", afirma Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.

Em julho, o FMI chegou a prever queda de 9,1% para a economia brasileira. Segundo Cagnin, o PIB registrou uma queda menos intensa por causa dos programas governamentais destinados para empresas e famílias.

"Com condições de câmbio e juros mais favoráveis e com o dinamismo doméstico sustentável pelas medidas emergenciais, o setor industrial reagiu na metade do ano, com destaque para o terceiro trimestre", afirma o economista-chefe do Iedi.

 

O que esperar

Para 2021, a expectativa do Iedi é que o Brasil caminhe para o final do ranking diante do descontrole da pandemia e da lenta vacinação no país.

No setor automotivo, por exemplo, várias montadoras já suspenderam a produção com o agravamento da doença, o que deve prejudicar o desempenho do setor industrial.

 

"A expectativa é que o Brasil caminhe para o final do ranking neste ano", diz o economista-chefe do Iedi. "Há uma piora da pandemia, sobretudo, a partir de março, e, ao mesmo tempo, houve o encerramento de todos os programas emergenciais.".

Fonte: G1